domingo, 13 de outubro de 2013

'Idiota. É o melhor nome para te definir: idiota. Um perfeito idiota e um idiota perfeito é o que tu és. Por ti, tanto choro como rio. Não é bipolaridade, é idiotice tua mesmo, é culpa tua isso. És bipolar no humor, és idiota. Faço tudo por ti, e tu? Agradeces-me assim, a ser um idiota. Tanto estás bem, como já não respondes. Tanto não respondes, como já te lembras da minha existência. E eu? Simplesmente aceito isso. E tu nem reparas, em nada, absolutamente. E por outro lado, és perfeito assim. E amo-te assim, e parece que nada consegue mudar isso. Nem eu, nem tu. Nem qualquer outra pessoa deste mundo. Porque simplesmente és tu próprio quando estás a falar comigo, e admiro isso mais do que qualquer outra pessoa. Seres tu próprio atrai-me, atrai-me de uma maneira que nem eu consigo entender. Nem precisas de ser magro, alto, moreno e de olhos azuis. Podes ser o mais gordo, o mais baixo, o mais feio de todos. Para eu te amar, basta seres tu próprio. Para eu me dedicar a ti mais do que a qualquer outra coisa ou pessoa, basta seres tu. Porra, rapaz, o que raio é que tu tens de tão especial? Explica-me! Explica-me, porque também eu não sei. O que te faz tão único, tão especial, tão diferente. Deves ser mágico... É isso? Lançaste-me um feitiço. Ou qualquer coisa do género. Ou então estou apenas a arranjar desculpas. Provavelmente é isso, desculpas. Desculpas por não saber explicar uma certa 'dependência' que tenho de ti. Talvez esta necessidade de ter uma explicação seja só vergonha. Ou medo. Porque eu não sou assim. Não sou nenhuma rapariga de sentimentos fortes, como estes que tenho por ti. Transformas-me, fazes-me ter sensações que nunca ninguém me deu. E sensações que não imagino mais ninguém a dar-me. Não desapareças da minha vida. Peço-te isso, só isso. És um idiota, mas és perfeito. E quero que fiques comigo. Para sempre.'

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